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27Maio

O enxaguante bucal pode fazer mal?

O uso de enxaguante bucal tem uma importância reconhecida na manutenção da saúde da boca, pois ajuda a prevenir problemas como cáries, placa bacteriana, gengivite e mau hálito, por exemplo. Seja apenas para ajudar a alcançar um hálito refrescante e dentes mais bonitos, ou para atuar como terapia para a saúde bucal, o enxaguante bucal aparece como um grande auxílio. Porém, será que é possível que ele cause mal se usado no dia a dia? Confira a resposta no texto de hoje! 

Qual a função do enxaguante bucal?

O enxaguante bucal é uma solução com substâncias químicas que complementam o uso do fio dental, a escovação com creme dental e a limpeza da língua.

Diferente do entendimento comum, existem diferentes tipos de enxaguante bucal. Isso acontece pela composição da fórmula e da ação que proporciona. Isso é parecido com o que acontece com medicamentos. Dessa forma, eles acabam se dividindo em dois grupos majoritários: enxaguantes cosméticos e enxaguantes terapêuticos.

O que diferencia os dois é que o enxaguante cosmético que não tem ação para combater doenças bucais, e sim para garantir um hálito fresco. Algumas fórmulas são enriquecidas com flúor. Isso ajuda a fazer o controle de cárie e bactérias, o combate a sensibilidade, e assim garantir um hálito fresco.

Por outro lado, o enxaguante bucal com ação terapêutica, atua como medicamento para a saúde bucal. É o exemplo dos enxaguantes que tratam a gengivite e a periodontite, ou para casos de pós-cirurgia, seja esta estética ou necessária.

Girl Making Mouthwash In The Morning

Qual a frequência certa para usar o enxaguante bucal?

A resposta mais correta é: depende.  A quantidade de vezes por dia varia de acordo com a necessidade de cada um. No geral, é o próprio dentista quem vai indicar o uso pontual do produto. 

Em suma, é recomendável o uso do enxaguante bucal apenas duas vezes ao dia, mas sempre com a devida orientação profissional.

O enxaguante bucal pode fazer mal?

É preciso lembrar  que o enxaguante pode desequilibrar a microbiota da boca. Ou seja, pode eliminar também as bactérias boas. Assim, o uso excessivo pode colocar em risco a saúde da boca levando a problemas maiores de saúde no corpo

A eliminação dessas “bactérias do bem” é ainda mais grave para pessoas que tenham vícios como tabagismo e consumo excessivo de álcool.

Em geral, os princípios ativos presentes nas soluções do enxaguante bucal não prejudicam a flora bucal. Porém, caso o usuário tenha lesão, ou lesões, na boca ou dificuldade para fazer o bochecho, o uso não é recomendado.

O uso em crianças, por exemplo, deve ser bem supervisionado. O enxaguante bucal é buscado por pais quando os filhos apresentam algum problema bucal. Porém, é preciso garantir que elas cuspam o líquido e não o engulam ou retenham por tempo demais na boca. Essa ação pode ser perigosa, prejudicando até o estômago dos pequenos. Já no caso de enxaguantes bucais que tenham álcool na composição não é recomendado para crianças menores de 12 anos.  

No geral, é sempre indicado que um dentista aponte o melhor tipo de enxaguante para cada caso. O usuário não deve fazer essa escolha deliberadamente a fim de garantir a segurança da própria boca.

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Joana Ozi – CROSP 92.804

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