Ainda que a escovação e o fio dental sejam hábitos presentes na vida de uma pessoa, muitos outros problemas diretamente ligados à saúde dos dentes podem surgir ao longo da vida. Às vezes, pela falta de informação, não conseguimos identificar corretamente os sintomas e o tratamento acaba sendo adiado, tornado a situação crítica.
Este é um cenário comum quando se trata da dor orofacial. Por parecer inicialmente com um simples incômodo, poucos pacientes procuram o dentista para relatar a questão. Para evitar que isso aconteça com você, informe-se agora mesmo sobre o que é essa dor e quais são os melhores tratamentos para o caso.
O que é dor orofacial?
A dor orofacial manifesta-se nos tecidos da cabeça, face, pescoço e nas estruturas da mandíbula e do maxilar, o que significa que estas estruturas não estão trabalhando adequadamente. Geralmente, pacientes que apresentam dor orofacial apresentam sintomas como dores de cabeça, espasmos musculares, dificuldades de mastigação e até mesmo dor de dentes.
O desconforto atinge a Articulação Temporomandibular, mais conhecida como ATM. Ela está localizada logo à frente do ouvido e interfere em movimentos de fala, mastigação e tudo o que envolve abrir e fechar a boca. Como consequência, acontece a Disfunção Temporomandibular (DTM), que pode levar até mesmo à limitação e travamento da mandíbula.
A dor também está associada ao bruxismo/apertamento, que é o apertamento dos dentes tanto no período de sono quanto de vigília. Ao identificar qualquer uma dessas reações, é preciso procurar um cirurgião-dentista especializado.
Como é feito o diagnóstico?
O cirurgião-dentista realiza exame clínico e solicita exames de imagem quando necessário, além de outros testes, para determinar a causa da dor orofacial. Além disso, há uma entrevista básica com o paciente para que ele conte a respeito de seus costumes de mastigação e quais foram os sintomas identificados.
O profissional, então, dedica-se a exames de apalpamento e auscutação, para observar os movimentos da boca e descobrir se há algum sinal de limitação. Há também uma análise de histórico médico, para ver se, no passado, alguma manifestação similar ocorreu.
Em casos tidos como mais graves, a ressonância magnética e a tomografia são outras técnicas utilizadas, pois registram ocorrências mais graves. Somente após estes procedimentos, o dentista pode fazer o diagnóstico.
Quais são os tratamentos possíveis?
Existem diversos tipos de tratamentos para a dor orofacial. Em alguns casos, podem ser utilizados medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos, relaxante musculares e sedativos. Dependendo da gravidade, protetores bucais auxiliam na recuperação. A fisioterapia e o alongamento são outras alternativas que produzem um bom resultado no tratamento.
Mas o próprio paciente também pode tomar providências simples para se cuidar. Exercícios físicos regulares, atividades de relaxamento e cuidados para evitar o estresse diário são algumas das recomendações que afastam a tensão e deixam a mandíbula mais relaxada.
Como crianças também podem apresentar sintomas, é bom estar atento ao comportamento delas diante de qualquer reclamação. O importante é que, seja qual for a idade, o tratamento seja realizado o quanto antes.
E você, já sentiu dor orofacial? Como foi seu tratamento? Contribua para este post e registre suas experiências nos comentários daqui do blog.